terça-feira, 11 de abril de 2017

"Ghost In The Shell" vai pras telelonas muito diferente do animê japonês

Estrelado por Scarlett Johansson é uma superprodução digital e atrai mais fãs que o desenho dos anos 80 

No último dia 30 de Março, os cinemas brasileiros começaram a reproduzir a nova aposta do cimema de ficcção científica, com elementos que relembram "Matrix", o bem citado "Ghost In The Shell: A Vigilante do Amanhã" é uma trama alternativa num mundo segregado pelas pessoas que não têm conhecimento tecnológico e as que já são praticamente um ciborgue, com centenas de alterações físicas e pensamento racionalizado como de um computador avançado. A personagem "Major", vivida por Johansson é a aposta de um novo modelo de soldado, tecnologicamente alterado capaz de uma força incomum aos humanos, criada em ares de mistério e sigilo, na intenção de investigar e combater o crime organizado na Tóquio de 2029.

                                     Scarlett Johansson interpreta a ciborgue "Major" 

Nem tudo é tranquilidade e sucesso para a protagonista, biomáquinas assim como ela, mas com interesses escusos começam a atacar os grandes cientistas da organização pioneira em dar vida aos novos humanos tecnológicos - a mesma em que a Major nasceu - de uma forma muito violenta e com tons de vingança. É daí que o enredo começa a fazer sentido e o vilão começa a dar as caras, citado inicialmente como "O Homem que ri", uma mistura de humano e computador com poderes específicos de hacker. 
O animê dos anos 80 trazia uma visão mais romanceada da trama e por ser em desenho 2D, facilitava a simpatia com os fãs, agora, totalmente com contribuição de arte gráfica e atores reais, a profundidade e os detalhes ficam mais impressionantes. Em conversa com Jennifer Rodrigues, fã da série original que assistiu recentemente ao filme, "Ficou clara a intenção dos produtores de fazer os personagens ficarem mais reais, com a ajuda dos recusos do cinema de hoje, tudo fica mais intenso". 
Envolvendo a preocupação de que os computadores também podem ter alma e sentimentos, e os humanos num futuro bem próximo podem ultrapassar problemas de saúde e até prolongarem sua existência, o filme é uma reflexão sucinta sobre o nosso próprio futuro. Em cartaz até o final de maio, "Ghost In The Shell" é muito mais que um simples remake de um clássico japonês. 

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